domingo, 22 de abril de 2012

domingo velho

tomado novamente pela raiva da condição humana, das brigas por existir, das lições desnecessárias ao ouvido; esse mal catalizador que transborda veias quase como a ressaca que os deglute, bem aventurados notívagos; da catarse coletiva resta essa falsa curiosidade pelos assuntos moribundos, como a noite, a lua e a própria vida; resta-me um pouco de paz na certeza da perfeição não como objeto desejado de alcance infinito, de significado infindável, surge como espuma flutuante, como bem estar, exaurindo a dor, o pranto e choro de independente e invariável origem; talvez dentro dessa nota sagaz e sem sentido, dentro desse mais um domingo chuvoso, dentro do meu peito e do seu, talvez dentro de tudo isso, como caixas que se inserem em caixas, esteja o verdadeiro motivo de ser futuro, de ser pequeno e de ser curto; de estar em paz.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

tudo o que nos une e nos desintegra

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Indivíduo, soberano sobre tudo que diz respeito a minha mente, corpo e alma, sou.