quinta-feira, 21 de julho de 2011

Caos, ferida e cura



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Nas madrugadas de horror
quando não tinha a quem buscar,
vagava em vãs penitências do pensar;
quando gritar não era mais solução,
vem você e me estende a mão;
e me aceita no seu peito,
e me acaricia com prazer;
nem faz conta das vezes que a esqueci,
e que só a procuro no pranto,
do filho incauto,
da reprovação eminente,
da doença latente,
do coração doído;
E agora quando engasgo o grito,
só vêm você, mãe,
e estende a mão,
e me embala o sono,
e me leva pra longe.

7 comentários:

Gi disse...

ai que coisa mais fooofis ! mto bom déee assim mesmo q vc tem q tratar beeem a bananis =)
lindinhoooossss!!!

Anônimo disse...

Você conhece o João Paulo Cuenca?

André R. disse...

conheço, ele dá boas dicas de livros.

Anônimo disse...

ainda bem que você nunca me escreveu nada. melhor assim.

André R. disse...

Se eu souber quem é você eu escrevo ou dou explicações sobre.

Anônimo disse...

Não sou eu, fica tranquilo.

André R. disse...

não importa se é você ou deixa de ser. Acho sua existência indigna e seu anonimado infecundo.